Vadio.
Fez nascer um brilho no meu olhar,
Era pequeno e terno como uma flor.
Pensei que estava a sonhar,
Mas senti o seu calor.
O seu olhar era triste,
E fiquei a pensar:
Será que o seu dono existe,
Ou não tem onde ficar?
Coragem para o deixar,
Claro que não havia.
Comigo veio morar,
E pelo caminho, seu olhar já sorria!
Com o latir de cachorro,
Logo me fez perceber:
A fome era muita,
E precisava de comer.
Muitos anos já passara
E o Vadio continua aqui.
Nunca mais o maltrataram,
E todos os dias, o seu olhar sorri!
Viviana Gonçalves
quarta-feira, agosto 08, 2007
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